É o termo técnico utilizado para descrever atos de agressão física ou psicológica de caráter intencional, repetitivo e sem motivação aparente, provocados por uma ou mais pessoas contra um colega em desvantagem de poder, com o objetivo de causar dor e humilhação. Insultos, exposição ao ridículo, difamação agressões mais veladas como rejeição e isolamento são exemplos dessa prática. Ele pode acontecer dentro de casa, no trabalho e principalmente na escola.
O mote preferido dos agressores para se defender contra possíveis punições é que foi só uma ”brincadeira”. Estratégia para continuar executando suas maldades.
Ofensa não é brincadeira. Intimidação não é brincadeira. Mentir com intuito de “ferrar” alguém, não é brincadeira. Bullying não é brincadeira. É um tipo de atentado à integridade psíquica, física e social infringido a alguém que será considerado e tratado como uma vítima.
O intimidador é aquele sádico que põe em ação a sua malvadeza cujo traço principal é a covardia.
Sua estratégia de ação é manipular palavras e pessoas.
Se o maior trunfo do bullying é agir à espreita o melhor trunfo para combatêlo é fazêlo sair das sombras.
É importante:
- conhecer e buscar informações sobre essa prática;
- reconhecer que ele existe e que há vítimas de ataques ofensivos;
- definir regras de convivência que proíbam sua prática;
- o assunto deve ser levado a sério, só assim os intimidadores perceberão que não podem agir ao bel prazer.
A vítima sofre pelo seu agressor, por sua impotência diante da situação e do grupo que a escolheu como bode expiatório. Derrotado pelo agressor acaba acatando tudo aquilo que o agressor e seus aliados lhe imputam como características e limitações.
Crianças e adolescentes vítimas do bullying podem carregar o trauma pelo resto de suas vidas.
Atualmente a violência escolar é otermo que mais exige atenção dos educadores e pais. O bullying está disseminado em todas as escolas, tanto públicas como particuares.
Pesquisas internacionais tem mostrado que o bullying pode ocorrer a partir dos três anos de idade, quando a intencionalidade desses atos já pode ser observada.
Por: Marco Tsushya
Assessor
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